1st post 2020

nobody reads blogs anymore

Nada sobrou.

Nem [as] memórias.

Tanta coisa mudou, Thierry

Escrevo-te sabendo que estas palavras não te chegarão.

Pensei em escrever-te para o mail. Para aquele de onde, por vezes, me respondias com notícias tuas. Daquele de onde agora ecoa o silêncio da tua morte.

Ecoa ainda no meu pensamento o teu terror da luz, do sol que te queimou o corpo. Ecoa ainda o teu entusiasmo pelos projetos e depois... o silêncio de novo.

[sempre] Thierry

Quanto tempo tem a nossa memória de ti?

 

Faltam-me as palavras para te lembrar (faltam sempre palavras). Faltam-me palavras para te chorar (pois se não há outra forma mais nobre de chorar que não por palavras).

from let-me-say.com

 

Agora, tudo era diferente. A morte entrara-lhe no corpo, mas a vida mantinha-se no ar, com os seus vinte e um gramas de luz na alma. Ou melhor, a morte não se completara ainda na sua pessoa . A vida é que se limitara a sair do corpo e, dentro da alma, subira ao encontro da dimensão temporal do Além.

João de Melo, Lugar caído no crepúsculo

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Na minha vida há sempre um silêncio morto

Uma parte de mim que não se pode

Nem desligar, nem partir, nem regressar

Aonde as coisas eram uma intimamente

Como no seio morto de uma noite

No tempo dividido, por Sophia MB

© Kate Barry

The sad truth is that truth is sad

Lemony Snicket

The Carnivorous Carnival

Did you ever go clear?

Agora, tudo era diferente.

A morte entrara-lhe no corpo, mas a vida mantinha-se no ar, com os seus vinte e um gramas de luz na alma. Ou melhor, a morte não se completara ainda na sua pessoa. A vida é que se limitara a sair do corpo e, dentro da alma, subira ao encontro da dimensão temporal do Além.

João de Melo

Lugar caído no crepúsculo

EUA, 2016

Michael de Adder

Trains of Thought

Grant Snider

A simple mind

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I have been to hell and back. And let me tell you it was wonderful.